sábado, 29 de agosto de 2009

Cheguei na beira do porto onde as ondas se espaia.
As garça, dá meia volta e senta na beira da praia.
E o cuitelinho não gosta,
Que o botão de rosa caia ai ai.




A tua saudade corta como aço de navaia.
O coração fica aflito, bate uma, a outra faia.
E os zóio se enche d´água,
Que até a vista de atrapaia ai ai.


Cuitelinho
Nara Leão
Composição: Paulo Vanzolini / Antônio Xandó

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

We are golden Mirwais Remix

E o remix do Mirwais que saiu de We Are Golden do Mika? achei escândalo e apoteótico. o ex queridinho de Madonna acertou a mão.

baixe aqui com vontade: http://www.mediafire.com/?tvgjmn2uqzj

vídeo lindo!

Artwork do dia



Antonio. 2009
nanquim e grafite
+ mais em joapa.deviantart.com +
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olha o que eu fiz ontem

bem bem na verdade não fiz tudo não, fiquei só ajudando a montar e colocar as carinhas. onigiri é luz, é paz, é terapia. redescobrindo toda uma vontade de voltar a cozinhar pros meus queridos. preciso de panelas! panelas!

domingo, 23 de agosto de 2009

devore



A romã é o fruto da romãzeira (Punica granatum). O seu interior é subdividido por finas películas, que formam pequenas sementes possuidoras de uma polpa comestível.A importância da romã é milenar, aparece nos textos bíblicos, está associada às paixões e à fecundidade. Os gregos a consideravam como símbolo do amor e da fecundidade. A árvore da romã foi consagrada à deusa Afrodite, pois se acreditava em seus poderes afrodisíacos. Para os judeus, a romã é um símbolo religioso com profundo significado no ritual do ano novo quando sempre acreditam que o ano que chega sempre será melhor do que aquele que vai embora.

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não se pode comer a romã abocanhando com fome e voracidade. não podemos morder seu fruto com a mesma volúpia da manga, da maçã, da pera. Vontade dá, mas com isso, você pode machucar seus lábios e gengivas, além de sentir o sabor amargo das camadas que envolvem suas sementes. Assim é como tantas coisas nessa vida, onde devemos apreciar como a romã, um pouco de cada vez. nem tudo se permite ser devorado como queremos.

gagaga


A partir de agora, declaro este blog oficialmente fanático por Lady Gaga. Cada apresentação ao vivo dela mais recente só posso definir em uma palavra: hipnótica.

ontem, no V Festival.

detalhe pro dedo médio em riste para alguns que a vaiavam. amo.

Blue Monday . Vandalism remix



Já que a monday será blue mesmo..que seja então remixada por Vandalism.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

blá.

o calor e baixa umidade em Minas continuam inviáveis. Jurei que hoje na hora do banho ouvi um crack quando molhei meu rosto. haja rinosoro e toalha molhada na janela. é tudo em tom de terra amarelada, a paisagem seca. pó, muito pó. de certa forma me sinto em casa assim.
Outra coisa. engraçada é perceber que dentro dos ônibus se fala um dialeto. "ô motô, dá uma moral aê!" alguém já te deu uma moral hoje? dar uma moral é ser gentil, brasileiramente falando. em uma hora, ouvi uns 20 dá uma moral. Então entenda: em Minas atualmente não se fala "uai sô" e sim "Dá uma moral aê!".
Saí de casa correndo, depois de ter feito 2 gravuras, e digitalizado um monte de imagens e também notei que no bus haviam muitos, mas muito idosos. eu sempre acho que quando todos estão aglomerados indo pra algum lugar é pra receber algum pagamento da Previdência Social. Só sei que talvez por influência ( negativa ) dos filmes Nina e outros de David Lynch, hoje tenho um certo pânico quando estou cercado de muitos idosos. muitos falarão que é preconceito, mas não é. é um certo medo de esbarrar, pisar no pé, machucar. a fragilidade física deles me deixa um tanto nervoso, da mesma forma que tenho pânico de ficar perto de mulheres grávidas.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009


Bom, sobre a nova música da Madonna. Era o que eu esperava: morna, sem sal, previsível. não é ruim, mas também longe de ser ótima, ser hit. Já fui fã incondicional dela, como MUITOS ainda são hoje. Agora sou um admirador de toda a obra de Madonna e não tenho receio de dizer o que acho. Celebration foi produzida pelo Paul Oakenfold, um dj-produtor venerado nas pistas gays, sim, me refiro às pistas onde toca Tribal House, barbies dançam sem camisa, tudo isso. Não é o som que me inspira, nem que gosto, portando soará mais agradável pra quem aprecia esse tipo de sonoridade e ambiente. Os vocais de Madonna, sim, estão muito bons, mas é irritante essa Madonna querer insistir numa festa que nunca acaba. Até porque é difícil acreditar nessa celebração tão espontânea e feliz que Madonna canta. não cola, não convence. Desde o fim da era Confessions e Hard Candy Madonna não me desce. a embalagem Madonna por si só não é suficiente para me causar aquele soco químico de Music, Vogue, Express Yourself. Ela se esforça, malha, sua, testa os limites do seu corpo pra continuar sustentando o mito Madonna, mas a concorrência com as cantoras mais novas está aí forte, evidente. Madonna não perdeu seu valor. é a lenda viva do pop. é o pop vivo, mas meio de férias talvez.
Do single oficial de Celebration, eu só consigo ouvir a versão da dupla brasileira Felguk, que você baixa aqui.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

I just can't get enough
I just can't get enough
I just can't get enough
I just can't get enough
I just can't get enough
I just can't get enough
I just can't get enough
I just can't get enough
I just can't get enough
I just can't get enough
I just can't get enough
I just can't get enough
I just can't get enough

faxinas

Daqui a pouco começo uma pequena arrumação no apartamento que moro. Se me conheço bem, sei que será assim: Fica tudo muito bonitinho e perfumado, mas em menos de 2, 3 dias, volta a ser aquela zona e fico esperando até ter coragem e disposição pra deixar tudo em ordem denovo. isso me soa bem pertinente para uma metáfora de vários fatos e narrativas para minha vida. uma tentativa permanente de estabilidade e bem estar, mas que não se mantém ou não se acomoda e sempre se reconstrói, recicla, recomeça, de uma maneira positiva ou não, querendo ou não querendo, precisando ou não precisando. quem ainda busca seu lugar, seu chão..não pode se dar ao luxo de sentar e apreciar seus feitos. isso fica pro futuro, pras velhas árvores cheias de história pra contar. ainda sou um arbusto, talvez.

e teve bom!

ela cuidou de mim aqui. e eu vou cuidar dela pra sempre.

por isso amo



tradução:

Jornalista: Em seus vídeos há uma puxada muito para o sexual. A sexualidade é muito importante para o seu trabalho?
GaGa: É importante para mim como é para você. Sexo não é importante para todos?
Jornalista: O problema é: Você tem medo que… err… tendo tanta referência referência sexual, a música passe a ser esquecida?
GaGa: Eu não estou com medo, você está?
Jornalista: Não... hehehehe
[poker face de GaGa hahaha] GaGa: Eu não estou com medo
[mais poker face] Jornalista: Você não está preocupada err... apenas... err... focar as referências sexuais não seja suficiente para se preocupar com a música?
GaGa: Não... [poker face] Nem um pouco. Eu tenho três sucessos em primeiro lugar, e vendi milhões de álbuns por todo o mundo
Jornalista: Qual é a coisa que mais te orgulha até agora?
GaGa: A comunidade gay
Jornalista: Oh... uau... por quê?
Gaga: Por que eu os amo tanto. Por que eles não me fazem perguntas como esta.
Jornalista: hehehe...
GaGa: Por que eles amam o sexual, uma mulher forte que fale o que eles pensam. Veja: Se eu fosse um cara e estivesse sentado aqui com um cigarro na mão, coçando o saco e falando sobre como eu faço música, porque amo carros velozes e foder garotas... você me chamaria de estrela do rock. Mas quando eu faço em minhas música e em meus vídeos, porque sou uma mulher, porque faço música pop, você é julga e diz que é... hã... distrativo. Eu sou apenas uma estrela do Rock.
[como se não fosse suficiente...]
Jornalista: Você é defensora dos direitos femininos?
GaGa: Não sou uma feminista. Eu idolatro o homem, amo o homem. Eu celebro a cultura masculina americana: Cerveja e bares e carros turbinados, mas não foi o que você me perguntou, você me perguntou se minha música era distraída pela minha sexualidade. Não é.



nossa imagem. a imagem que os outros têm da gente. Somos totalmente responsáveis pela imagem que o mundo tem de nossa pessoa. só eu, você e mais ninguém.

sábado, 15 de agosto de 2009

Vem comigo


Josué,

Faz muito tempo que eu não mando uma carta pra alguém. Agora eu tô mandando essa carta pra você. Você tem razão, seu pai vai ainda aparecer aí, com certeza. ele é tudo aquilo que você diz que ele é. Eu lembro do meu pai me levando na locomotiva que ele dirigia. Ele deixou eu, uma menininha, dar o apito do trem a viagem inteira.

Quando você estivar cruzando as estradas do seu caminhão enorme, eu espero que você lembre, que fui eu a primeira pessoa a te fazer botar a mão num volante. Também vai ser melhor pra você ficar aí com seus irmãos, você merece, muito, muito mais do que eu tenho pra te dar. No dia que você quiser lembrar de mim, dá uma olhada no retratinho que a gente tirou junto. Eu digo isso porque tenho medo. que um dia, você também me esqueça.

Tenho saudade do meu pai.
Tenho saudade de tudo.

Dora.



Assim era o Ursinho Pooh Original





sou apaixonado com a simplicidade desses desenhos..







Criado pro A.A. Milne, vendeu os direitos autorais do personagem, na América do Norte, a Stephen Slesinger.Slesinger morreu em 1961 e sua viúva negociou os diretos de Pooh com o Grupo Walt Disney. Em 1983 o acordo entre a família Slesinger com a Disney foi renegociado e o personagem já se transformara numa mina de dinheiro. Foi então que começaram os problemas.Os herdeiros de Slesinger alegam que, desde a renegociação, não têm recebido os royalties pelo uso de Pooh, antigamente conhecido no Brasil como Ursinho Puff, em diversos produtos, como, por exemplo, DVD e softwares para computador. O valor devido estaria ultrapassando a marca dos R$ 500 milhões.
Tirando essa batalha judicial, é interessante notar como a Disney manteve algumas características nos desenhos.


aqui o urso de pelúcia de Christopher Robin e outros bichinhos que serviram de inspiração para os personagens da turma do Puff:


quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Dez verbos para Sophie Calle





por Paula Alzugaray, Istoé



A vida artística de Sophie Calle sempre foi mediada por ações reincidentes. Selecionamos dez dessas ações para ela comentar. À lista, Sophie acrescentou, no final, mais uma palavra.

Listar
Faço isso como uma maneira seca de colocar as emoções; um modo de tomar distância em relação aos fatos.

Documentar
Não sou documentarista. Documento as regras dos jogos que organizo com um propósito mais poético que jornalístico.

Ficcionalizar
Não invento histórias. Mas as histórias são sempre fictícias. Se escolho uma palavra no lugar de outra, já estou fazendo ficção.

Roteirizar (a própria vida)
Escolho um sujeito completamente arbitrário. Um homem para perseguir. Esse homem não significa nada para mim, mas ele se torna uma obsessão graças à regra do meu jogo. Quando o jogo acaba, ele está fora da minha vida. As regras são uma forma de criar emoção com controle. Em minha vida normal, não tenho esse controle.

Fotografar
Na minha primeira foto eu não vi o que fotografei. Quando estava vivendo na Califórnia, fotografei uma tumba num cemitério, onde estava escrito: “irmão, irmã”. Só me dei conta disso quando voltei à Paris e revelei a foto. Vinte anos depois, voltei ao cemitério e me dei conta de que as tumbas não continham nomes, mas vínculos familiares: “pai, mãe”; “mãe, filha”; irmão, irmã”.

Observar e ser observada
Isso foi há 30 anos atrás. Eu não persigo alguém para observá-lo desde 1979.

Vagar
Comecei a seguir pessoas porque estava perdida, não sabia para onde ir, não tinha desejo nenhum. Pensei que seguindo pessoas descobriria novos lugares. Tomei gosto por não ter de decidir nada, por deixar as pessoas decidirem por mim. Essa foi uma forma de conhecer Paris novamente.

Citar
Eu faço citações? Também não presto atenção a citações ao meu trabalho.
Colaborar

Em “Cuide de você”, quis que outras mulheres respondessem à carta por mim. Minha resposta seria a soma, o acúmulo de todas essas respostas.

Arquivar
Eu arquivo tudo. Guardo tudo, a princípio, porque tenho uma ausência patológica de memória. Leio um livro cinco vezes, fecho o livro e não me lembro o nome do personagem. Sempre fui assim, desde a escola. Arquivo tudo para me lembrar.

Ausência
A palavra que eu diria que mais fala sobre o que eu faço é “ausência”. Eu adicionaria essa palavra à minha lista. Mas não posso dizer nada sobre a ausência.

♥ todos os dias 15 pelo resto de minha vida

dia 15.

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shots




Bring It Back In Your Eyes


Moloko Versus Kylie Minogue.

Bring me Back again!

dica do João Diel


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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

pra quem gosta de criar

CONCURSO DE CARTAZES
O Concurso de Cartazes é um concurso de design gráfico, parte integrante da Mostra de Design. Em 2009, a Mostra passou por uma ampla transformação em seu formato, expandindo suas áreas de atuação e suas atividades. Uma dessas modificações foi a natureza do concurso de cartazes. No concurso anterior o cartaz a ser apresentado deveria ter um cunho comunicativo/funcional, nessa edição assume uma feição cultural, mais próxima da linguagem artística e do conceito gráfico de um pôster.

Aos interessados, a data limite para entrega do cartaz é dia 25 de agosto.

Clique
aqui e confira o edital.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

If you doubt yourself, wear something else

D&G, Calvin Klein..o caralho. *ops. Publicidade que sabe fazer os menines quererem torrar todos seus trocadinhos é a Aussiebum.

firanghi

vendo essa linda pintura hindu, até que a Juliana Paes engana um pouco como indiana..

fofura

esse é meu viralatinha que fiquei brincando o tempo todo nessas mini férias.

shine


Quando olhamos para as estrelas do céu nos encantamos com seu brilho de milhões de anos atrás, mas que só chegaram agora até nossos olhos. Em um único instante temos passado, presente e o futuro que projetamos em nossos sonhos com o cosmos. Entre a luz das constelações e nossa vontade de desbravar o infinito existe uma fenda, onde nossa imaginação e insatisfação com nossa banalidade criam portais. Para dentro, sempre pra dentro.

a gente se compara, é óbvio

Me faço várias perguntas quando vejo os raríssimos colegas do colegial e ensino médio hoje em dia. Digo raríssimos pelo fato de que não reconheço a maioria, os nomes, ou mesmo a fisionomia. Não tenho nenhum amigo dessa época. Nenhum laço afetivo, nenhuma vontade de reaproximação (até fiz isso uma vez, achei vários contatos pelo Orkut, mas sem nenhum efeito real ).

É inevitável comparar minha vida como a deles. Como estão, quem casou, o que ele anda fazendo, quem tem filho, quem tem um emprego maravilhoso, quem está com a carreira feita, quem ficou doido, quem continua um porre. É um sentimento contraditório esse. Pois dá vontade de ter tanta coisa que eles têm, e outras não. Isso se perpetuará, eu sei. Esse tipo de pensamento anda me perseguindo ultimamente. Eu tenho certeza que é porque estou me sentindo muito, mas muito insuficiente comigo mesmo. Em quase todos os sentidos. Analisando friamente, após uma fase de desespero que ficou pra trás, vem agora a fase da irritabilidade e do sarcasmo. Da mesma forma que cada um sabe o que faz de melhor, também devemos saber o que somos péssimos, incapazes. Resta saber o que fazer com essas incapacidades. Uma única certeza: após preencher esse falta pouco, após pagar essa até então última dívida comigo e com alguns, virão outras e mais outras lacunas.. dizem que tem que ser assim.

terça-feira, 4 de agosto de 2009