terça-feira, 11 de agosto de 2009

a gente se compara, é óbvio

Me faço várias perguntas quando vejo os raríssimos colegas do colegial e ensino médio hoje em dia. Digo raríssimos pelo fato de que não reconheço a maioria, os nomes, ou mesmo a fisionomia. Não tenho nenhum amigo dessa época. Nenhum laço afetivo, nenhuma vontade de reaproximação (até fiz isso uma vez, achei vários contatos pelo Orkut, mas sem nenhum efeito real ).

É inevitável comparar minha vida como a deles. Como estão, quem casou, o que ele anda fazendo, quem tem filho, quem tem um emprego maravilhoso, quem está com a carreira feita, quem ficou doido, quem continua um porre. É um sentimento contraditório esse. Pois dá vontade de ter tanta coisa que eles têm, e outras não. Isso se perpetuará, eu sei. Esse tipo de pensamento anda me perseguindo ultimamente. Eu tenho certeza que é porque estou me sentindo muito, mas muito insuficiente comigo mesmo. Em quase todos os sentidos. Analisando friamente, após uma fase de desespero que ficou pra trás, vem agora a fase da irritabilidade e do sarcasmo. Da mesma forma que cada um sabe o que faz de melhor, também devemos saber o que somos péssimos, incapazes. Resta saber o que fazer com essas incapacidades. Uma única certeza: após preencher esse falta pouco, após pagar essa até então última dívida comigo e com alguns, virão outras e mais outras lacunas.. dizem que tem que ser assim.

2 comentários:

paulo raic disse...

da minha turma do colegial, eu sou a que mais fez sucesso e ainda foi a paris convidada kkkkkk

paulo raic disse...

sem gastar um real do seu proprio bolso... e tudo isso graças ao sarcasmo, nao se irrite com ele, faz parte...