Não se falou outra coisa esses dias. Falo sobre o caso da agressão de suposto cunho homofóbico feita por um aluno da engenharia contra um aluno da Escola de Belas Artes na moradia Universitária de UFMG.
Conheço pessoalmente os dois. Na verdade, não tenho certeza se o agredido é gay ou não, nunca ouvi dele essa afirmação. não importa. Quanto ao agressor, o conheci quando ele morava junto com um de meus melhores amigos em um apartamento da moradia.
O chamávamos de " o tranceiro" achávamos engraçadinho aquele jeito boyzão-molecão, do tipo que tira foto fazendo hang loose e mordendo a língua, com seu boné virado pro lado, saradinho e falando várias gírias de boy como véi e fraga.
enfim, jamais imaginaria que fosse receber essa notícia desagradável, lamentável. Os movimentos de defesa dos homossexuais estão aí fazendo barulho, denunciando, fazendo sua parte. Todo tipo de agressão deve ser punida, e acho que isso é o que está sendo feito no momento pelas autoridades da UFMG.
mas o que mais me choca, além do fato em si, é o discurso do público que assiste a tudo isso. me enoja ler o que pensa boa parte da comunidade estudantil da UFMG. Analisando as opiniões de universitários que se gabam de estudar na melhor universidade pública do país ( como fazem questão de dizer ), não acredito que
são pessoas como essas que serão o progresso, a pesquisa de ponta, o futuro tecnológico-científico intelectual desse país.
uma olhada rápida nos tópicos sobre o assunto na comunidade do Orkut sobre o caso ilustra o que estou dizendo: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=27334&tid=5317617554851386658&na=3&nst=11&nid=27334-5317617554851386658-5317772122198255018
se tiver paciência e estômago, leia também : http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=27334&tid=5315297447944878613
por isso, sinto vergonha de ser um aluno da UFMG.
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sábado, 28 de março de 2009
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