segunda-feira, 17 de novembro de 2008

crise dos 25 - capítulo 2

Hoje vou falar um pouco sobre freelas e afins. Quando se está formando, saindo da Universidade, é mais que normal e positivo, pegar freelas, demandas temporárias e específicas. Honestamente, eu ando com vontade de ficar só nos trampos temporários, mas sei que ainda não é a hora oportuna pra isso.. :(

Ando lidando com clientes que sabem que essa carne fresca é muito conveniente pra eles.. Acho que no fundo, não nasci pra ganhar dinheiro, cobrar preços justos, fazer bons negócios..isso é algo que me irrita muito, e sei que já passou da hora de mudar.

Mude os clientes, mas tb minhas condutas, é claro. Fico angustiado, muito. Algo que me irrita demais é a pessoa te encomendar mil coisas, expor todos os detalhes de como ela quer, uma ilustração, um livro, o diabo, e esperar que EU toque no assunto do valor do trabalho. Não estou dizendo que sempre é assim no meio, mas é algo bem frequente que acontece comigo. Acho muito deselegante isso, sabe.

Se você quer uma encomenda, demanda, seja bem direto: " João, quero um negócio assim assado, com isso e aquilo, qual seu orçamento? quanto vc cobra? São coisas simples que não ofendem e não matam ninguém. é MUITO constrangedor alguém te pedir uma coisa, e vc tentar adivinhar se ela quer uma coisa de graça, ou não. É bem melhor vc ser cara de pau: "aqui, eu quero um negócio assim, mas não vô poder pagar e tal". Aí vou ver se rola ou não.

Não sou publicitário, nem designer, mas a gente precisa pagar aluguel, batata, arroz, feijão, né gente! Andei percebendo que isso acontece demais por aqui em BH. Não sei o que acontece, acho que projetos de colaboração são otimos, sem fins lucrativos e tal, mas tudo, tudo deve ser bem claro no início - quanto que nós entramos - quanto que gastaremos - quanto que receberemos.



_____

Um comentário:

paulo raic disse...

faça a fina... eu ando sem tempo, qual seu orçamento para...?